Eduardo Braga disse que problema entre aliados não se limita ao PMDB.
Entre as propostas, líder citou resolução contra guerra fiscal entre estados.
O senador Eduardo Braga (PMDB-AM), novo líder
do governo no Senado (Foto: Wilsom Dias/ABr)
O novo líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), afirmou na noite desta terça-feira (13), em sua primeira entrevista já no cargo, que uma das suas principais prioridades será buscar a união entre os parlamentares que integram a base do governo.do governo no Senado (Foto: Wilsom Dias/ABr)
Braga chegou ao cargo após uma crise na base aliada. Na semana passada, o governo sofreu uma derrota no Senado, com a rejeição do nome de Bernardo Figueiredo, indicado pela presidente Dilma Rousseff, para a direção-geral da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT).
"A prioridade é a união. Não só dentro do PMDB. O PMDB, por ser o maior, acaba sendo a manchete, mas vocês sabem que o problema na base aliada não se restringe apenas ao PMDB", disse o novo líder.
Braga fez questão de elogiar o trabalho do seu antecessor na liderança, Romero Jucá (PMDB-RR). Braga considerou como "fantástica" a atuação de Jucá.
"A mudança nas lideranças é uma mudança exatamente neste sentido, de que um novo momento político está sendo construído. Não dá para dizer que a mudança tanto do líder Romero quanto do líder Vaccarezza não foi por bom desempenho deles [...] Uma base tão grande quanto a que a presidente tem precisa de articulação muito ampliada ou os descontentamentos vão se ampliando, se agravando, e acabam se transformando num problema", disse.
Propostas prioritárias
De acordo com o novo líder, entre as prioridades do governo no Senado neste semestre estão a aprovação da resolução 072, que trata da aliquota do ICMS sobre importados, com o objetivo de reduzir a guerra fiscal, além do projeto da Lei Geral da Copa e o Fundo de Previdência dos Servidores (Funpresp).
"A Resolução 072 é importantíssima para o Brasil. Temos de votar 072 com o máximo de brevidade possível, mas temos de ter o governo consciente de que existem seguimentos da indústrias em que a trava [redução da alíquota] não pode ser geral. Não podemos mais esperar [...] Não é a presidente que está com pressa, é o Brasil que está com pressa", afirmou.
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